quarta-feira, 15 de março de 2017



                FERNANDA DE JESUS






   Com vocês uma bela atriz do cinema brasileiro, que obteve êxito na carreira na década de 1970. Natural de Portugal, Viseu, chegou ao mundo em 20 de agosto de 1956 (data de nascimento real e não aquela que consta no wikipedia). Seu papel marcante como atriz foi na novela "O Rebu", na Globo (1974-1975). Entre os trabalhos que realizou como modelo fotográfico em ensaios e atuação em fotonovelas de revistas famosas, acabou engrenando mesmo no cinema, chegando a participar também de "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), de Bruno Barreto. Foi casada e teve três filhos: Carolina, Julia e Marcelo. Na década de 1980, suas participações ficaram restritas a televisão como o programa de Os Trapalhões, com Renato Aragão e sua turma. Em determinada ocasião, Nanda (como é chamada pelos mais íntimos) apareceu como a super heroína Mulher Maravilha. Posteriormente, atuou no teatro em "Dante's Purgatório", sob a direção de Jorge Farjalla, entre outros espetáculos, mas sempre desejando uma volta ao triunfal ao cinema.



  Assim como outros artistas do seu tempo, luta por dias melhores, num país sem memória e que vive de costas para a arte e a cultura. Em pleno século XXI, vivemos uma época de retrocesso. Grandes emissoras de TV contratando menos e demitindo, produtoras de cinema produzindo apenas projetos com a panelinha vigente e um público que vai pouco ao teatro e que fica cada vez mais preso dentro de casa por causa da violência, possibilita que atores e atrizes reinventem novas formas de exposição, como por exemplo, a publicação de videos personalizados em determinado canal no you tube. É nesse veículo democrático chamado "internet" que a atriz Fernanda de Jesus encontrou ferramentas para expressar seu amor ao ofício que a projetou em sua juventude. Para quem trabalhou com cineastas clássicos como Braz Chediak, esperamos que essa talentosa atriz portuguesa retorne ao mainstream em grande estilo.
  Recentemente, em 2016, participou do longa-metragem "Só Pelo Amor Vale a Vida", do cineasta e ator Carlo Mossy. Enquanto um segundo grande momento não chega, vamos conferir um pouco da trajetória de Fernanda de Jesus nesta entrevista exclusiva ao cineasta, ator e roteirista Emerson Links.







EMERSON LINKS: Primeiramente, a pergunta óbvia, para quem ainda não sabe, seu nome artístico é o mesmo da certidão de nascimento?

FERNANDA DE JESUS: Sim, meu Diretor Braz Chediak me batizou com meu nome mesmo, mas até hoje não gosto que fosse assim!!

EMERSON LINKS: Fale um pouco de suas origens e influências, antes de ingressar nas artes.

FERNANDA DE JESUS: Bem, acho que todos ou quase todos sabem que nasci em Portugal e vim pequena para o Brasil. Meus pais já estavam aqui, vim do interior de Portugal. Sou de origem bem humilde e fui criada muito presa. Ir para a escola para mim era ir para uma boate!! Como minha vida era apenas isso, me dediquei inteiramente aos estudos. Era meu bem maior!! Meu pai era um homem muito severo, ao invés de me revoltar, fiquei submissa, o que atrasou muito meu contato com a cultura fora da sala de aula: esta repressão me criou danos emocionais, que só vim a solucioná-los bem mais tarde. Entenda: Nem livros podia ler!! Estudava porque minha mãe queria isso pra mim, se não fosse por ela, nem sei o que seria de mim hoje. Passei por momentos de muita aflição ainda menina, muitas brigas e violência!!! Só vim compreender mais tarde que eles só tinham isso para me oferecer, mas cresci sentindo uma falta de amor muito intensa que me acompanha até hoje.




EMERSON LINKS: Quando você sentiu o primeiro sinal de que a carreira artística era rumo a ser tomado?

FERNANDA DE JESUS: Nunca senti nada com relação a isso!!! Fiz teatro amador no colégio porque um dia entrei no palco e gostei da energia que vinha a mim. Meus planos continuaram sempre os mesmos: me formar em literatura, casar e ter uma família. Apesar de amar o teatro, de ser elogiada na primeira peça por Vinicius de Moraes, não mudaram minhas intenções. Talvez pelo modo que minha educação era conduzida. Ainda lançamos, depois, "O Poema". de Ferreira Gullar; "Por Você Por Mim no Vietnã", poema esse que amo de paixão, até hoje. Quando surge uma oportunidade lá estou eu interpretando "O Poema". Ferreira Gullar foi muito importante na minha vida (meu sonho é poder dar-lhe um forte abraço ainda nesta vida *). Não foi por falta de incentivo e grandes elogios que nunca passava na minha cabeça em ser atriz, sempre fui altamente elogiada, hoje isso me incentiva, mas na época não!!!!

Não foi sinal, não foi rumo, foi consequência apenas, mais á frente explico melhor pois tem a ver com sua outra pergunta.

* Lembrando que Nanda não tinha tomado conhecimento do falecimento de Ferreira Gullar no dia que concedeu tal entrevista.




EMERSON LINKS: Depois do teatro, como você foi parar na TV e no cinema? Quais foram suas experiências mais marcantes?

FERNANDA DE JESUS:  Estava eu ainda bem mocinha com a vida aos trapos, meu marido tinha se apaixonado pela secretária e fiquei sozinha, sem rumo, sem direção, apenas com uma dor, que eu mesma tinha pena de mim. Bem, minha mãe tinha amizade com toda a família da Sandra Barsotti e eu também adorava ela. Era a moça mais linda que já tinha visto!! Elas sabiam o que eu estava passando, e num telefonema para minha mãe, pediram que eu ligasse para Pedro Paulo Pimentel, que trabalhava na revista Manchete. Estava havendo um concurso com parceria com o programa "Almoço com as Estrelas" do Aérton Perlingeiro, com a revista Ele Ela. Quem ganhasse o concurso, sairia no poster sexy da revista.   Eu não queria, estava entregue ao sofrimento e não via nada pela frente, minha mãe, apesar de toda educação rígida que recebi, só descansou quando telefonei e marquei fazer fotos de fotogenia para a revista.  O tempo passou, eu nem acompanhava nada. Nada sabia e fiquei sem saber tambem de nada, pois o programa terminou, foi o que me falaram. Mas sinceramente???? Nada mexeu comigo!!!!






Num belo dia, vindo da casa de minha mãe, pois morava sozinha (foi a única coisa que pedia ao meu ex - marido, que não queria mais voltar pra casa de meus pais). Eu estava ainda na esquina e avistei um cartaz enorme da revista com uma modelo, que realmente não me era desconhecida. Me aproximando ... vi que era EU... Fiquei surpreendida, pois não havia tirado fotos para saírem numa revista. Além do poster eu estava na capa e com uma entrevista que não dei. 

Pode imaginar o que aconteceu depois disso, todos me chamando, Televisão, Cinema, Publicidade, enfim, entrei sem pensar e ao entrar foi que descobri o meu verdadeiro amor A Arte!!! Foi assim que fui parar na TV e no Cinema.



Tive muitas experiências marcantes, principalmente a de quanto se rala para fazer uma cena. Lembro que em "Amadas e Violentadas", de David Cardoso, eu fiquei em plena madrugada com o corpo de bombeiros jogando água em cima de mim, numa estrada para parecer que era chuva. A personagem fugia de um orfanato. Só sei que fiquei bem doente, mas não o suficiente para não dar continuidade ao trabalho. Meu profissionalismo vai às raias da loucura. Eu só falto se estiver morta!!!! Tive outra que me marcaram, mas foi mais pelo lado afetivo. Me tornei amiga da Sonia Braga e do Zé Wilker. Foi uma das coisas mais gratificantes da minha vida e ...por aí vai (...) Não posso esquecer que a amizade de Lima Duarte e do Carlos Vereza também marcaram minha vida. São seres iluminados demais, que Deus os proteja sempre!!!!

EMERSON LINKS: Quais foram os melhores personagens que você viveu no teatro, cinema e TV?

FERNANDA DE JESUS: No cinema, não vivi personagens tão marcantes, na época não tinha na verdade personagens, tinha apenas mulheres lindas,,e eu pra me safar só aceitava fazer a garotinha ingenua. No teatro, já na minha volta em 2010, fiz no Teatro Sérgio Porto, "Electra", depois atuei na peça, "Purgatório", da Divina Comédia do Dante, mais "O Anjo do Purgatório" e, tambem, Godôt, de Beck. Como você pode ver tem muita  coisa ainda pra ser feita. É o que eu quero, eu posso, eu vou fazer!!!"





EMERSON LINKS: Quais grandes atores você adorou contracenar?

FERNANDA DE JESUS: Lima Duarte, José Wilker, Nilton Carneiro, José Legoy, Henriqueta Brieba, David  Cardoso e muitos outros...

EMERSON LINKS: Quais personagens adoraria interpretar e que ainda não lhe fizeram convite para tal?

FERNANDA DE JESUS: Ela; de "Mão na Luva"; de Oduvaldo Vianna Filho; Sueli em "Navalha na Carne", de Plínio Marcos; Blanche Duboir, "Um bonde chamado desejo", de Teneessee Williams.

EMERSON LINKS: Quais são os autores que você admira na literatura e na dramaturgia? Explique cada tópico a respeito de autor.

Literatura - Machado de Assis, apontado como melhor escritor romancista brasileiro, reconhecido pela inteligência que ao escrever denunciava, acontecimentos numa sociedade através de analise crítica das famílias de uma classe média alta. Mostrava a falsidade dos personagens (alguns) usando de manipulação. Quincas Borba, Dom Casmurro, Helena YaYÁ Garcia. Quincas Borba ---Sofia e o marido S.Palha.

Jose de Alencar - Romancista, que abrange o homem brasileiro em vários setores do social urbano (Lucíola); indianista (O Guarani). O Sertanejo, O Gaúcho, e o Negro.

Aloísio de Azevedo - O cortiço - Estilo realista com um linguajar popularesco

Autores Dramaturgia:

Vianinha - Crítico dos valores sociais e políticos, econômicos de nossa sociedade manipulada pelos poderosos públicos/privados.

Plínio Marcos  - O que se passa na vida das pessoas do social, das prostitutas, cafetões, dos malandros, punguistas, homossexuais, do sub mundo em geral de S. Paulo. E dos presídios ( Barrela)

Nelson Rodrigues - Retrata as neuroses das pessoas com repressão social nas famílias de classe média. Levando-as ao Tédio/ depressão/ e morte e ... aos sentimentos do pecado!!!!!


EMERSON LINKS: Incrivelmente, verifiquei aqui que você fez a primeira versão do “Rebu” para a TV. Conte-nos como foi esse trabalho.

FERNANDA DE JESUS: Não era para fazer essa novela. A Globo tinha me liberado para filmar "Eu Dou o Que Ela Gosta", de Braz Chediak. Voltei e sofri um acidente de carro bem sério. Meu braço engessado e alguns dentes quebrados. Veio o Ziembinski me aconselhar: "Nanda não faz. Você tá muito machucada" (ele era meu mestre na época e eu adorava ter aulas de interpretação com ele), mas teimosa que sou, tirei sozinha o gesso e lá fui eu. Serviu como experiência, mas era cansativo demais para todos. Era como uma festa, pois tínhamos que ser figurantes, também. Depois cortaram meu cabelo no ombro, que fez eu chorar a novela inteira. Quem me consolava era o Lima Duarte. Nunca vou me esquecer disso!!! Meu relacionamento com Walter Avancini quase não existia. Eu era muito tímida, mas adorava todo mundo. A Bete Mendes era uma pessoa linda demais. Eu tinha acabado de sofrer um acidente e tinha dores fortes de cabeça. Eu ficava ao lado dela. Peguei uma ternura por ela sem fim. A Bete não podia pegar nenhuma infecção pois correria risco de vida, mas graças a Deus, está aqui entre nós, até hoje, como digo. Não importa como conduzimos a vida, quando chegar a hora chegou. A qualquer momento, a qualquer esquina.



EMERSON LINKS: Qual foi a sensação de trabalhar no primeiro longa-metragem de sua vida?

FERNANDA DE JESUS: Não realizei esse sensação. Para mim foi um acontecimento normal. Acho que vivia um pouco fora da realidade. Para mim não representava absolutamente nada demais estar protagonizando um longa-metragem. Não sei explicar bem isso. Só sei que nunca senti melhor e nem maior que ninguém. Na verdade, sou assim até hoje.

EMERSON LINKS: Quando virou capa da ELE-ELA tinha expectativas maiores sobre sua carreira? A vida de casada interrompeu esse importante ciclo?

FERNANDA DE JESUS: Como já disse anteriormente. Eu não tinha expectativa nenhuma. Nem pensava em seguir carreira de atriz, mas segui e já na carreira tive que fazer uma escolha. E minha escolha foi ir embora. O que me ajudou muito foi que não havia personagens para mim, havia sim corpos e rostos bonitos. Isso me ajudou na minha decisão. Diga-se que foi o maior arrependimento da minha vida. Até hoje.



EMERSON LINKS: Você fez uma participação nos filmes “Dona Flor e seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto, isso, na época, te trouxe certo reconhecimento? Como era trabalhar com esse diretor em um filme que acabou se tornando um marco em nossa história?

FERNANDA DE JESUS: Eu era muito menina. Entrei no mundo cinematográfico sem saber que estava entrando. Não consegui realizar o que estava passando. Eu não descriminava diretores, atores, apesar de saber da importância de cada um. Trabalhar com Bruno Barreto foi um acontecimento natural. Ele era simples, amigo e me sentia em casa. Foi um papel pequeno. Ele insistiu e tinha receio de atrapalhar minha carreira, já que até então eu havia sido protagonista. Assim, ele me deixou mais tranquila, pois colocou participação especial no letreiro do cinema (o que não aconteceu e que estava especificado no contrato). Mas deixei para lá. Eu tinha receio de prejudicar minha carreira. Quando posto fotos do filme tem muita repercussão. Mais tarde tentei falar com o pai dele, mas não consegui e ficou por isso mesmo.  



EMERSON LINKS: Atualmente, você está cotada para o elenco do longa-metragem “O Amor nos Tempos da Internet”. Conte quais são suas expectativas em relação ao tema do filme e sobre essa sua possível volta ao cinema, após décadas.

FERNANDA DE JESUS: O tema do filme mostra logo a nossa realidade. Acredito que muitos relacionamentos possam acontecer através da internet. Seria o primeiro contato. Depois vem o principal, o olho no olho. É realmente um tema interessantíssimo, que vejo desde já causando polêmica. É realmente criativo. Quanto eu voltar depois de décadas é um sonho. O maior sonho, pois entre todas as artes, teatro cinema e televisão, eu me apaixonei profundamente pelo cinema.




EMERSON LINKS: Já que o assunto aqui é cinema, cite diretores de cinema que você mais admira.

FERNANDA DE JESUS: Glauber Rocha ("Deus e o Diabo na Terra do Sol"), Cacá Diegues (Bye Bye Brasil), Arnaldo Jabor ("Toda Nudez Será Castigada"), Leon Hirszman ("A Falecida"), Joaquim Pedro de Andrade ("Macunaíma"), Paulo Cesar Saraceni ("Capitu"), Roberto Farias ("Assalto ao Trem Pagador"), Federico Fellini ("A Estrada"), Ingmar Bergman ("Morango Silvestres"), Pier Paolo Pasolini ("Teorema") Ettore Scola ("O Baile"), etc, etc.



EMERSON LINKS: Entre atores, diretores dramaturgos, quais nomes você considera injustiçados?

FERNANDA DE JESUS: Todos os atores mais velhos que são colocados de lado, que não interpretam mais protagonistas: Lima Duarte, Juca de Oliveira, Drica de Moraes, Vera Holtz, etc.

EMERSON LINKS: Quais são seus filmes favoritos?

FERNANDA DE JESUS: "Todas as Mulheres do Mundo", de Domingos de Oliveira. "Toda Nudez Será Castigada", de Arnaldo Jabor. "Doutor Jivago". "Bye Bye Brasil", de Cacá Diegues. "Noviça Rebelde".

EMERSON LINKS: Com o advento das redes sociais, você encontrou um canal de comunicação com o seu público?

 Fale dos poemas que você costuma declamar em vídeos no you tube.

FERNANDA DE JESUS: Aconteceu por acaso. Foi uma maneira de não ficar parada e mostrar, claro, dentro das minhas possibilidades, um pouco de mim, levando informação a este povo tão carente de cultura. Gravo diversos tipos de videos, até de autoajuda (estudo isso há 20 anos). Está dentro da psicologia que eu adoro, mas nunca concluí. Desde o início até o momento, pesquiso muito sobre os autores. Não gosto da palavra declamar. Não faz parte do meu vocabulário. Interpreto, sim, com o coração e chego a expor minha alma. Sou altamente verdadeira no que digo e sinto. O You Tube para mim é apenas um arquivo. Não me dou ao trabalho de divulgar meus videos, já que coloco no face também e são curtidos por lá. Isso me basta.






EMERSON LINKS: Atualmente, você desenvolve algum outro projeto pessoal ou aguarda convites para trabalhar?

FERNANDA DE JESUS: Projeto, acredito que todos temos. O que empaca é a grana. Por falta dela estou sem trabalhar, porque ao contrário, estaria, no mínimo, fazendo uma peça teatral. Tive muitos convites, mas nenhum se concluiu. Sofri com tudo isso, pois não suporto promessas não cumpridas e, pior, usarem teu nome é demais!!! Sempre procuro se, sem sacrificio algum, uma pessoa correta (tanto que me atrapalha). Hoje participo de um programa cultural na Web-TV Rio, junto com Leonardo Meirelles, mas, também, a falta de grana faz com que não vá para frente. Aff!!!


EMERSON LINKS: Que você acha dos atores e atrizes da atualidade?

FERNANDA DE JESUS: Alguns bons e muitos precisam estudar bem mais. Deixam muito a desejar. Talvez porque eu tenha trabalhado só com feras. Hoje, para gostar, tem que ser muito bom. Vejo que as novelas atendem somente aos jovens e não aos personagens idosos.

EMERSON LINKS: Que gênero de cinema lhe agradaria trabalhar?

FERNANDA DE JESUS: Adoro todos os gêneros. Adoro desafios, mas, claro, sendo mulher e sensível a um gênero romântico me atrai bastante. Mas... Não desmereço nenhum.  

EMERSON LINKS: Revele qual pergunta gostaria que lhe fizesse numa entrevista e que ainda foi feita, até então.

FERNANDA DE JESUS: Sinceramente, no momento, não me vem a cabeça algo que eu quisesse falar e que nunca me perguntaram. Agradeço a você, Emerson, pois pela primeira vez tive a oportunidade de falar sobre literatura, meus gostos por determinados filmes. Enfim... Amei ter estado com você, aqui, e, agora, sobre o que mais amamos, ARTE.






    




Fernanda e Dedé Santana.



                                          Jerry Adriani e Fernanda de Jesus, numa fotonovela.


Assista Fernanda de Jesus no seu canal oficial no You Tube:

https://www.youtube.com/channel/UC9OAQd56jrh5sObphgJA-eg

 Filmes estrelados pela atriz:

EU DOU O QUE ELAS GOSTAM, ESTREIA DE FERNANDA DE JESUS NO CINEMA SOB A DIREÇÃO DE BRAZ CHEDIAK (O MESMO DIRETOR DO CLÁSSICO LONGA-METRAGEM "DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA", DA PEÇA DE PLÍNIO MARCOS).



AMADAS E VIOLENTADAS (1975).




  
                                          PASSAPORTE PARA O INFERNO (1976).


DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS (1976). UM FILME DE BRUNO BARRETO. ELENCO: JOSÉ WILKER, SONIA BRAGA E MAURO MENDONÇA. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE FERNANDA DE JESUS.






SÓ PELO AMOR VALE A VIDA -  VIDA E OBRA DE ZEQUINHA DE ABREU (2016), DE CARLO MOSSY.





Outros links da atriz: