sábado, 28 de dezembro de 2019

O ANO ASSASSINO CHEGA AO FIM COM A PERDA DE GRANDES NOMES QUE FIZERAM HISTÓRIA

por Emerson Links.


  Creio que, com exceção do colecionador de material sobre cinema, Osvaldo Machado Neto, figura assídua das redes sociais (em especial, facebook), eu tenha sido um dos poucos profissionais independentes do circuito jornalistico de cinema que tenha me preocupado com o significado astral deste ano, entre nós, "The Killer Year". Óbvio que qualquer detrator de plantão vai exclamar: "Morrem artistas todo o ano". Respondo sempre: "Mas claro!!! Evidentemente que não, pensando melhor. Saiba que nunca morreu tanta gente com tanto significado em segmentos chaves de nossa cultura popular. 2019, o Ano Assassino, não deixará saudades, com certeza".
  Tudo bem. Se o assunto, aqui, fosse música, como abordo nos bloggers A BÍBLIA DO ROCK e POINT DA NOSTALGIA, eu diria que uma das maiores perdas, de cara, foi o músico e compositor João Gilberto - para o rock ele foi um símbolo do antagonismo (nos tempos de jovem guarda, nos idos de 1960) e para a nostalgia MPBista o artista baiano foi simplesmente um gênio (um dos pais da bossa nova). Lembrando, ao cair a primeira ficha, que o assunto em questão é o cinema, cabe lembrar que João Gilberto foi tema de vários documentários, em nível de menção é comentado no longa "Coisa Mais Linda", de Paulo Thiago, lançado em 2005 (não confundir com a atual e equivocada série), e também em "A Música Segundo Tom Jobim", de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim, lançado em 2012, direto em DVD e Blu-ray, ainda que com um tímido lançamento num cinema de Nova York. Mas, claro, João Gilberto ganhou, no final da vida, um filme pseudo-biográfico, "Onde Está Você, João Gilberto?", de Georges Gachot, que teve pouca repercussão em 2017. Apesar dos pesares, o filme aborda apenas a tentativa de o realizador resgatar a clássica personagem sempre inacessível ao público. De tão genial e inacessível, João Gilberto nunca pertenceu as grandes massas. Era famoso internacionalmente, porém, no Brasil, virou lenda no universo de curtidores e profissionais da MPB clássica. Se o tema, nesta esfera digital, é abordar "O Ano Assassino / The Killer Year", eu começaria por esta personagem que, também, esteve presente em nosso cinema, mesmo que indiretamente. Em tempo: considero João Gilberto, um dos pais da Bossa Nova, mas não foi o único, não. Outros pilares fundamentais do movimento foram os incontestáveis Tom Jobim e Vinicius de Morais (em outras palavras, os corações e rins do movimento), além dos fundamentais Roberto Menescal e Carlos Lyra (que formaram o sistema digestivo e auditivo do gênero, no bom sentido). A perda de João Gilberto é irreparável, claro, mas sem estes nomes citados a bossa nova seria incompleta, tal como o corpo humano que necessita de todos os órgãos para funcionar plenamente.
  Segundo o G1, "O Ano Assassino" não existe, pois, morreram menos cidadãos comuns (registro de queda de 25% nos assassinatos dos dois primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado). A postagem de 18 de abril de 2019 do site, segue da seguinte forma: "(...) É o que mostra o índice nacional de homicídios criado site, com base nos dados oficiais dos 26 Estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano". Assim como a população, artistas, também, são vítimas de homicídios, acidentes de trânsito (vide Caio Junqueira) e de doenças orgânicas (recentemente perdemos um grande nome do jornalismo cinematográfico, Nelson Hoineff, vítima de complicações causadas pelo diabetes) e Serguei (doença degenerativa), a lenda viva do rock, que nos últimos anos de vida ganhou apenas um documentário fraco sem qualquer esforço conferir fatos e narrativas. Os poucos nomes que citei nesta introdução ao tema já possuem bastante peso na estrutura de composição da sociedade moderna, visto que os cinco (citados) eram sobreviventes da cultura do século XX. De qualidade variada, ajudaram a escrever a nossa história. João Gilberto, Serguei, Walter Franco, Caio Junqueira e Nelson Hoineff (meu último entrevistado neste ano, infelizmente) em grau maior ou menor deixaram suas marcas, para todos os gostos. E gosto não se discute, certo?
  O cinema, além de ser uma ferramenta de entretenimento, é um importante documento audiovisual das ações humanas. É o que pretendo mostrar nesta retrospectiva, que muito hesitei realizar devido a vários questionamentos pessoais internos e externos. A imortalidade da alma reside numa crença muito particular, porém o legado no plano físico é a única prova que possuímos, até o momento, que a existência humana pode ser perpetuada através de uma obra artística-cultural (ou mais de uma) para além dos tempos vindouros.
  Com vocês, os nomes que a roleta russa cósmica tirou de circulação terrestre, sem dó e nem piedade, para todo e sempre.



RETROSPECTIVA 




JANEIRO DE 2019



VERNA BLOOM

  Atriz, norte-americana, de origem judia. Apesar de algumas participações em populares séries de TV, como "Medium Cool" e "Bonanza", ingressou no cinema graças a Clint Eastwood, no filme "High Plains Drifter" (1973) e no longa-metragem para a TV, "Where Have All The People Gone" (1974), ao lado do ator Peter Graves. Ela voltaria a trabalhar com Eastwood no excelente "Honkytonk Man" (1982) e posteriormente acabaria sendo dirigida por Martin Scorsese em "A Última Tentação de Cristo" (1988), no papel de Maria. Dez anos antes já tinha atuado no antológico "O Clube dos Cafajestes", de John Landis.
  Demência foi doença que lhe acompanhou até 9 de janeiro do "Ano Assassino".

FERNANDO LUJÁN

  Mesmo com passagem pela TV e pelo teatro, Nando pertenceu a Época de Ouro do cinema mexicano. Aqui vai um resumo de sua filmografia um tanto extensa: "La Cobarde" (1947), "La Segunda Mujer" (1952), "El Mil Amores" (1954), "La Edad de La Tentación" (1958), "La Sombra en Defesa de La Juventud" (1959), "Vacaciones en Acapulco" (1960), "Juventud Rebelde" (1961), "Mañana Serán Hombres" (1961), "Jóvenes y Bellas" (1961), "El Cielo y La Tierra"(1962), "Dile que La Quiero" (1963), "La Sombra de Los Hijos" (1963), "El Pueblo Fantasma" (1963), "Amor y Sexo (Safo '63)" (1964), Neutrón Contra Los Asesinos del Karate" (1964), "El Gángster" (1964), "Amor de Adolescente" (1965), "Viento Negro" (1965), "Qué Haremos Con Papá? (1965), "Juventud Sin Ley" (1965), "Fiebre de Juventud" (1965), Sólo Para Tí" (1966), "Un Novio para dos Hermanas" (1966), "Novias Impacientes" (1966), entre outros.
   Nascimento: Bogotá, Colômbia, em 23 de agosto de 1938. Morte: Puerto Escondido, no México, em 11 de janeiro de 2019.

EDYR DE CASTRO (Edyr Duque)
  Atriz e cantora, que participou de vários trabalhos da TV Globo (a partir de 1976), encerrando todo um ciclo bem-sucedido, na TV Record ("Poder Paralelo", em 2009). Foi esposa do finado cantor e compositor Zé Rodrix. Apesar do sucesso na época da Discotheque, a partir de 1978, no Grupo As Frenéticas, tempos que assinava com o o nome artístico de Leiloca, já havia iniciado carreira de atriz no cinema ao participar da película "Paixão na Praia" (1970). Posteriormente atuou, Edyr no longa-metragem "O Vampiro de Copacabana" (1976), "Corpo em Delito" (1989), "Menino Maluquinho, O Filme" (1995), "Proibido Proibir" (2006) e "5 Vezes Favela - Agora Por Nós Mesmos" (2010).
  Nascimento:  Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946. Morte: Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2019.

CAIO JUNQUEIRA
  Filho do ator Fábio Junqueira (já falecido) e irmão do também ator Jonas Torres, iniciou carreira aos 9 anos de idade na TV Manchete em 1985, ocupando o mesmo espaço ao lado de grandes nomes. Sua passagem pelo cinema foi bem diversificada: "Com Licença, Eu Vou a Luta" (1984), "For All, O Trampolim da Vitória" (1997), "O Que é Isso, Companheiro?" (1997), "Central do Brasil" (1998), "Gêmeas" (1999), "Quase Nada" (2000), "Abril Despedaçado" (2001), "Seja o Que Deus Quiser!" (2002), "Viva Sapato! (2002), Apolônio Brasil, O Campeão da Alegria" (2003), "Zuzu Angel" (2006), "Tropa de Elite" (2007) e "Milagre de Jesus, o Filme" (2016). No teatro, o ator deixou boas marcas e igualmente momentos gratificantes na TV. Seu último trabalho audiovisual foi na série "O Mecanismo".
  Infelizmente, Caio não sobreviveu a um acidente automobilístico ocorrido em 16 de janeiro do ano corrente, no Aterro do Flamengo, na capital carioca, ficou internado no Hospital Municipal Miguel Couto em estado grave, vindo a falecer no dia 23 do mesmo mês.

DUSAN MAKAVEJEV
  Cineasta e crítico de cinema sérvio. Além de cinéfilo, trabalhou como crítico entre 1956 e 1964, chegando, até mesmo, a filmar alguns trabalhos experimentais, em especial o seu primeiro longa-metragem "O Homem Não é Um Pássaro". Em sua obra posterior, "Um Caso de Amor ou O Drama da Funcionária do CET", realizou uma história de amor e erotismo para afrontar os rígidos valores morais impostos pelos regimes socialistas.
  Morreu em 25 de janeiro do ano  corrente.

GILBERTO MARMOROSCH
  Ator de teatro e televisão, com algumas passagens pelo cinema, sempre como coadjuvante. Apareceu em filmes como "Oswaldo Cruz - O Médico do Brasil" (2003), "Viver Outra Vez" (2010), "Bovarius Flavus" (2013), "Operação X" (2014) e "Made in China" (2014). Também trabalhou como radialista nas emissoras Radio Bandeirantes, Rádio Imprensa e Rádio Relógio, sem maiores repercussões massificadas.
  Nascimento: Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1944. Óbito: Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.


FEVEREIRO DE 2019



JEREMY HARDY
  Ator e comediante inglês pouco conhecido do público brasileiro. Seus filmes mais lembrados são "Monaliza" (1986), estrelado por Bo Hoskins, e "Hotel" (2001), de Mike Figgis, estrelado pelo esquecido Burt Reynolds. Na Europa, Hardy ficou marcado pelo aclamado documentário "Jeremy Hardy Vs O Exército Israelense".
  Nascimento: Hampshire, 17 de julho de 1961. Morte: Londres, 1º de fevereiro de 2019.


JULIE ADAMS
  Atriz de TV e cinema, de beleza marcante, que estreou em grande estilo em companhia dos atores Rock Hudson, James Stewart e Arthur Kennedy, sob a batuta do diretor Anthony Mann, em "E O Sangue Semeou a Terra" (1952). Também marcou presença no clássico e cultuado "O Monstro da Lagoa Vermelha" (1954), dirigido por Jack Harnold. Seu filme seguinte foi "The Gunfight at Dodge City" (1959). Passou em branco por toda a década de 1960, retornando somente num longa-metragem policial estrelado por John Wayne, "McQ, Um Detetive Acima da Lei" (1974). Ficou mais dez anos no limbo, até reaparecer em "Enquanto Existir Esperança" (1984). Nesse meio tempo marcou presença em algumas séries de TV como "Lost" (na terceira temporada em 2006) e "CSI: NY" (2007). Seu último filme foi "O Homem da Máfia" (2012), estrelado por Brad Pitt.
  Nascimento: Waterloo, 17 de outubro de 1926. Morte: Los Angeles, 3 de fevereiro de 2019.
      

ALBERT FINNEY
  Renomado ator britânico, descendente de irlandeses, e desconhecido do grande público da geração atual que prefere assistir filmes super-heróis a enriquecer a mente com os grandes clássicos. Apesar da ignorância das plateias populares, Finney já foi indicado 5 vezes ao Oscar, quatro das quais como ator principal e uma como ator coadjuvante. Um detalhe: a década de 1960 foi mais marcante para o ator, sobretudo, por sua atuação em "As Aventuras de Tom Jones" (1963), que recebeu o Oscar de Melhor Filme. Albert Finney, além de ter a oportunidade de firmar seu carisma nas telas, obteve o prêmio Volpi de Melhor Ator do Festival de Veneza deste ano e, também, o de Melhor Ator pela Associação de Críticos de Nova York. Para quem conhece melhor o cinema da segunda metade do século XX, poderá identificar o ator pelos filmes e diretores renomados os quais trabalhou: "Ghumshoe", de Stephen Frears (1971), "Assassinato no Expresso Oriente", de Sidney Lumet (1974), "Os Duelistas", de Ridley Scott (1977), "A Chama que Não Se Apaga", de Alan Parker (1982), "Annie", de John Huston (1982), "O Fiel Camareiro", de Peter Yates (1983), "À Sombra do Vulcão", de Danny e John Huston (1984), "Erin Brockovich", de Steven Soderbergh (2000), entre outros. Seus últimos filmes foram atrações de bilheteria, tais como "O Últimato Bourne", de Paul Greengrass, com o ator Matt Dammon (2007), "O Legado Bourne", de Tony Gilroy, com Jeremy Renner (2012) e "007 Operação Skyfall", de Sam Mendes, com Daniel Craig (2012).
  Ao longo de toda a carreira, recebeu cerca de 25 prêmios como melhor ator. Foi casado com Jane Werham, que lhe deu um filho, Simon, e com a atriz Anouk Aimée, a Musa do Cinema Francês, protagonista do clássico "Um Homem, Uma Mulher", de Claude Lelouch (1966).
  Nascimento: Charlestown, Pendleton, Inglaterra, 9 de maio de 1936. Morte: 8 de fevereiro de 2019, Inglaterra. De câncer nos rins.


JAN-MICHAEL VINCENT
  Ator e galã da década de 1970, que iniciou carreira no cinema em "The Bandits" (1967), mas que engrenou mesmo na versão original de "Assassino À Preço Fixo" (1972), protagonizada pelo astro de filmes policiais, Charles Bronson. Depois, Vincent apareceu ao lado de John Amos na fita da Disney, "The World's Greatest Athlete" (1973), mas, logo seria comparado a James Dean por ter protagonizado "Buster and Billie" (1974). Por pouco não foi escolhido para ser o primeiro rebelde jovem do cinema no telefilme, "James Dean" (1976). Stephen McHattie pegaria sua vaga, que chegou a ser disputada, inclusive por Treat Williams (futuro astro do musical "Hair"). Em seguida, Jan-Michael Vincent enveredou para filmes de ação como "White Line Fever" (1975), de Jonathan Kaplan, e películas de guerra como "Baby Blue Marine" (1976). Dois anos a frente, trabalhou em "Big Wednesday" (1978), do renomado John Milius, amigo de geração de George Lucas e Steven Spielberg. O filme falava sobre juventude e seu amor pelo surf e a guerra do Vietnã. Vincent, em outro turno, trabalharia na comédia de ação, "Hooper" (1978), ao lado do então consagrado Burt Reynolds, mas ainda teve um pequeno sucesso comercial com o longa-metragem de ficção cientifica "The Return" (1980), dividindo cenas com Cybill Sheperd, Martin Landau e Raymond Burr. Entretanto, Vincent foi muito seduzido pelo trabalho na TV. Por alguma razão, ficou fora dos grandes holofotes nas décadas seguintes, talvez por ter sido um assíduo dos filmes B. Curiosamente, atuou ao lado de Kim Basinger em "Hard Country" (1981). A atriz loura se tornaria estrela de "9 e Meia Semanas de Amor" (1986), mas ele, como se sabe, não teve a mesma sorte. Com expressões faciais cada vez mais duras ficou marcado como celebridade efêmera. 
  Nascimento: Denver, Estados Unidos, 15 de julho de 1945. Morte: Comunicada somente em 8 de março, estava no Hospital da cidade de Asheville. Originalmente teria morrido em 10 de fevereiro de 2019, devido a uma parada cardíaca. Sua morte é ainda cercada de rumores.
            

BIBI FERREIRA
  Umas das imortais do teatro brasileiro, filha de outro imortal (o maior) Procópio Ferreira, um dos atores mais completos da história do cinema brasileiro. Bibi, a atriz, herdou do pai o perfeccionismo e a dedicação integral a cada trabalho assumido como compromisso. Sua participação no cinema aconteceu em diferentes épocas remotas, tais como: "Cidade-Mulher" (1936), "O Fim do Rio" (1947), "Almas Adversas" (1947), "Leonora dos Sete Mares" (1956) e "Flávio Rangel, O Teatro na Palma da Mão" (2011).
  A grande diva, como era chamada por muitos, morreu no dia 13 de fevereiro, aos 96 anos, vítima de parada cardíaca.


BRUNO GANZ
  Ator suíço que iniciou carreira nos anos 1960, mas que ganhou visibilidade depois de contracenar com Dennis Hopper em "O Amigo Americano" (1977). É fato que "Os Meninos do Brasil" (1978), drama de Franklin J. Schaffner, estrelado por Gregory Peck e o mestre Laurence Olivier aumentou ainda mais seu prestígio internacional. Seu status foi para a estratosfera quando trabalhou com o diretor Werner Herzog no longa-metragem "Nosferatu, O Vampiro da Noite" (1979). O público brasileiro, cinéfilo, conhece Ganz por sua presença no cultuado "Asas do Desejo" (1987). Fez outros filmes ao longo da década de 1980, mas "Especialmente aos Domingos" (1991), que é lembrado devido a presença da atriz americana Patricia Arquette e pela beleza de Ornella Muti (em 1994 foi eleita a mulher mais bonita do mundo). Posteriormente, marcaria presença em um outro filme de Win Wenders, "Tão Longe, Tão Perto" (1993). Entretanto, a carreira de Bruno no cinema ficaria marcada por estar sempre cercado de grandes atores, tais como Joseph Fiennes, Alfred Molina e Peter Ustinov em "Lutero" (2003), Denzel Washington, Meryl Streep e Jon Voight em "Sob o Domínio do Mal" (2004), Tim Roth em "Velha Juventude" (2007), dirigido por Francis Ford Coppola, como também, Jeremy Irons em "Trem Noturno para Lisboa" (2013). Aproveitou todas as oportunidades, até mesmo de estrelar um suspense, "Desconhecido" (2011), em companhia de Liam Neeson, e mais outro do mesmo gênero, "O Conselheiro do Crime" (2013), com Michael Fassbender, Cameron Diaz, Penélope Cruz e Brad Pitt. Retrocedendo no tempo, vale lembrar que Ganz interpretou ninguém o homem mais temido do século XX em "A Queda - As Últimas Horas de Hitler" (2004). Seu último filme de carreira, "Uma Vida Oculta", só podia ser mesmo dirigido por alguém como o genial Terrence Malick. Atores como este jamais retornam a Terra como o mesmo DNA.
  Nascimento: Zurique, Suíça, 22 de março de 1941. Morte: Wandenswil, Suíça, 16 de fevereiro de 2019.


PETER TORK
  Músico e ator, atuou na série The Monkees, protagonizado pela banda de mesmo nome, que fez sucesso na década de 1960, e também no longa-metragem "Head" (1968).
  Nascimento: Washington D.C., 13 de fevereiro de 1942. Morte: 21 de fevereiro de 2019.


JOSÉ D'ARTAGNAN JÚNIOR
  Ator que foi casado com a autor de novelas Maria Carmem Barbosa. Contudo, apesar do trânsito livre pela TV, realizou algumas aparições no cinema. Eis sua filmografia: "O Vampiro de Copacabana" (1976), "Onda Nova" (1983), "Anjos da Noite" (1987), "Minha Vida em Suas Mãos" (2001), "Histórias do Olhar" (2002) e "Apolônio Brasil, O Campeão da Alegria" (2003).
  Nascimento: São Paulo, 1º de janeiro de 1961. Morte: Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2019.

CHRISTIAN BACH   
  Atriz premiada e produtora de telenovelas mexicanas-argentinas, mas que teve presença no cinema. Foi casada com o ator mexicano Humberto Zurita, com quem teve dois filhos. Sua filmografia é a seguinte: "Brigada en Acción"(1977), "La Venganza del Lobo Negro" (1985), "Gavilán, O Paloma"(1985), "Soy Libre" (1991), "Yo, Tú, El y Otro" (1992), "El Hombre de Blanco" (1992), "Retazos da Vida" (2008), "Deseo" (2009) e "Me Olvidarás" (2009).
  Nascimento: Buenos Aires, Argentina, 9 de maio de 1959. Morte: 26 de fevereiro de 2019.


MARÇO DE 2019


LUKE PERRY
  Popular no Brasil em razão do sucesso da série "Barrados no Baile", na década de 1990, marcou presença em filmes conhecidos do grande público, tais como "Buffy, a Caça Vampiros" (1992), "8 Segundos" (1994), "O Quinto Elemento" (1997), "A Última Tempestade" (2010) e, também, o último filme lançado por Quentin Tarantino, "Era Uma Vez Hollywood"(2019). Apesar de ter feito muitos telefilmes, deixou sua marca em outras séries populares: "OZ" (1997 em diante), "O Incrível Hulk" (animação 1996-1997) e a recente "Riverdale" (desde 2017).
  Nascimento: Mansfield, Estados Unidos, 11 de outubro de 1966. Morte: Burbank, California, Estados Unidos, 4 de março de 2019.


SID SHEINBERG
  Executivo bastante influente em Hollywood, mas nem um pouco conhecido pelo público brasileiro, exceto por suas ações. Vamos aos fatos. Por volta de junho de 1973, Sheinberg foi eleito Presidente e Chefe de Operações da MCA, Inc. Na época, estava na flor da idade, nos seus 38 anos de vida. Durante sua gestão, a Universal Pictures, uma divisão da MCA, Inc, colocou no mercado os filmes que mais trouxeram lucros em cada uma das três décadas passadas, iniciando com "Tubarão" (1975), em seguida com "E.T., o Extra-Terrestre" (1982) e fechando o ciclo com "O Parque dos Dinossauros" (1993). Todos estes filmes citados foram dirigidos por Steven Spielberg.
  Nascimento: Corpus Christi, Estados Unidos, 14 de janeiro de 1935. Morte: Beverly Hills, Estados Unidos, 7 de março de 2019, vítima do Mal de Parkinson.


MARIA ISABEL DE LISANDRA
  Atriz brasileira, mais atuante no teatro e na TV, que iniciou carreira na década de 1960. No cinema constam apenas dois filmes: "As Mulheres Sempre Querem Mais" (1974) e "Belas e Corrompidas" (1977).
  Nascimento: São Paulo, 5 de junho de 1946. Morte: 14 de março de 2019.


MÁRCIA REAL
  Atriz brasileira de teatro que ganhou de Bibi Ferreira a primeira oportunidade nos palcos. Também iniciou sua carreira praticamente na mesma época dos surgimentos das telenovelas que eram ao vivo, nos anos 1950, na TV Tupi, em São Paulo. Márcia, de tão versátil que era, virou apresentadora de TV. Ganhou destaque, em especial, por comandar o Clube dos Artistas, ao lado de Airton Rodrigues, no qual se dedicou por uma década (1960). Entretanto, apesar de uma filmografia modesta, marcou presença em alguns filmes que fizeram história: "Carnaval no Fogo" (1949), "Liana, A Pecadora" (1951), "O Sobrado" (1956), "O Vigilante Contra o Crime" (1964), "A Ilha do Desejo" (1975), "O Rei da Noite" (1975), "Amadas e Violentadas" (1976), "Possuída pelo Pecado" (1976) e "Avassaladoras" (2002).        
  Nascimento: São Paulo, 6 de janeiro de 1929. Morte: Ibiúna, São Paulo, 15 de março de 2019.

DICK DALE
  Um dos artistas pioneiros do surf rock. Influenciado por Hank Williams, aprendeu a tocar piano com apenas 9 anos de idade. Em 1956, antes de se tornar músico famoso, venceu um concurso de imitação de Elvis Presley, mas logo desenvolveria o gênero musical que a juventude acabaria aderindo a partir de 1959. A Surf Music (ou Surf Rock) seria considerada uma criação de Dick quando este conseguiu interpretar os sons das ondas do mar em sua guitarra. Ele montou, em seguida, a banda Dick Dale and The Rhythm Wranglers e seu álbum de estreia, "Surfers' Choice", só seria lançado em 1962, em tempos que o twist e hully gully triunfavam nas paradas de sucesso. Contudo, "Let's Go Tripping" é aclamado por muitos estudiosos como a gravação que inaugurou a onda da surf music. Grupos como The Chantay's vieram depois alcançando a onda com "Pipeline". Pouco antes, havia surgido mestres como Duane Eddy tocando "Rebel Rouser", em 1958 e, do outro lado oceano (ou da pista) estavam grupos como o The Ventures que, em 1960, tiveram muito êxito com o chamado "rock instrumental", através do single, "Walk Don't Run". Mas fatos são fatos. Dick Dale e seu grupo participaram de filmes como "Beach Party"(1963), porém, em 1994, o cineasta Quentin Tarantino tornou a música, "Miserlou", popular em todo o globo terrestre, graças o sucesso do longa-metragem "Pulp Fiction".
  Nascimento: Boston, Estados Unidos, 3 de maio de 1937. Morte: Loma Linda, California, Estados Unidos, 16 de março de 2019.

JOHN CARL BUECHLER
  Diretor, roteirista, produtor e ator norte-americano pouco conhecido no Brasil, embora alguns de seus filmes sejam populares, tais como "Sexta-Feira 13 Parte VII". Sua filmografia básica é a seguinte: "The Dungeonmaster" (1984), "Troll" (1986), "Cellar Dweller" (1988), "Ghoulies III: Goulies Go to College" (1991), "Watchers Reborn" (1998), "A Light in the Forest" (2002), "Deep Freeze" (2003), "Curse of the Forty-Niner" (2003), "Grandpa's Place" (2004), "Saurian" (2006), "The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde" (2006), "The Eden Formula" (2006) e "Dark Star Hollow" (2011).
  Nascimento: Belleville, Estados Unidos, 18 de junho de 1952. Morte: 18 de março de 2019, vítima de câncer na próstata.

DOMINGOS DE OLIVEIRA
  Cineasta, dramaturgo, roteirista e ator brasileiro, que iniciou carreira nos anos 1960, durante o movimento cinema novo. Foi assistente de Joaquim Pedro de Andrade, estreando no cinema como roteirista no longa-metragem "Cinco Vezes Favela", no episódio "Couro de Gato". Seu primeiro filme como diretor foi "Todas as Mulheres do Mundo" (1966), que contou com Leila Diniz, atriz que foi um fenômeno na mídia da época. Foi autor de mais de 20 peças de teatro, mas o cinema marcou bem a sua imagem. Era casado com a atriz e roteirista Priscilla Rozenbaum e era pai de Maria Mariana (que durante um tempo fez sucesso com "Confissões de Adolescente" para a TV Cultura). No século XXI, trabalhou no Canal Brasil escrevendo e apresentando programas batizando-os de jornalismo autoral, sempre em parceria com sua esposa: "Todas as Mulheres do Mundo", Todos os Homens do Mundo" e "Swing". A filmografia como diretor de cinema é a seguinte: o já citado "Todas as Mulheres do Mundo" (1966), "Edu, Coração de Ouro" (1967), "As Duas Faces da Moeda" (1969), "É Simonal" (1970), "A Culpa" (1971), "Deliciosas Traições do Amor" (1973), "Teu Tua" (1977), "Vida, Vida" (1978), "Amores" (1997), "Separações" (2002), "Feminices" (2005), "Carreiras" (2006), "Juventude" (2008), "Todo Mundo Tem Problemas Sexuais" (2008), "Primeiro Dia de Um Ano Qualquer (2012), "Paixão e Acaso" (2012), "Infância" (2014), "Barata Ribeiro, 716" (2016) e "Os 8 Magníficos" (2017).
  Nascimento: Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1936. Morte: Rio de Janeiro, 23 de março de 2019.     


LARRY COHEN
  Realizador de filmes terror de baixo custo. Dirigiu "A Coisa" (1985) e outros menos cotados. Para os adeptos, no Brasil, Cohen é mais conhecido pela produção dos longas-metragens "Manic Cop" (1988) e "Maniac Cop 2" (1990). Foi roteirista de "Por Um Fio" (2002), filme estrelado por Colin Farrell, Katie Holmes e Kiefer Sutherland, além de outros êxitos como "Cellular" (2004), com Jason Statham, Chris Evans e Kim Basinger, e "Cativeiro" (2007), dirigido por Rolland Joffé (o mesmo de diretor consagrado de "A Missão", que concorreu ao Oscar em 1986).
  Nascimento: Kingston, Estados Unidos, 15 de julho de 1941. Morte: Los Angeles, Estados Unidos, 24 de março de 2019.

JOSEPH PILATO
  Ator e dublador norte-americano cuja trabalhou de maior visibilidade foi em "O Dia dos Mortos"(1985), de George A. Romero, e mais adiante,"Pulp Fiction" (1994), de Quentin Tarantino. Também dublou em "Digimon, Digital Monsters" (1999) e "Digimon, o Filme" (2000). 
  Nascimento: Boston, Estados Unidos, 16 de março de 1949. Morte: 25 de março de 2019.

AGNÈS VARDA
  Cineasta e fotógrafa belga, radicada na França. O estilo de seus filmes se apegava ao realismo documental, ou recursos não tradicionais de mídia, buscando foco no feminismo ou em críticas sociais. Sua filmografia é bastante extensa, abrange o período de 1955, com o lançamento de "La Pointe-Courte", passando por "Cléo de 5 à 7", lançado em 1962, "L'une Chante, l'autre Pas", que estrou em 1977, e muitos outros, até "Visages, Villages", que entrou em cartaz em 2017.
  Nascimento: Bruxelas, Bélgica, 30 de maio de 1938. Morte: Paris, França, 28 de março de 2019, vítima de câncer.

TANIA MALLET
  Modelo britânica cujo trabalho de maior alcance no cinema foi no papel de Bond Girl no longa-metragem "007 Contra Goldfinger" (1964).
  Nascimento: Blackpool, Reino Unido, 19 de maior de 1941. Morte: 31 de março de 2019. O local de falecimento não foi revelado.


ABRIL DE 2019


JAMSHID MASHAYEKHI
  Ator e humorista iraniano que iniciou carreira profissional nos anos 1950. Sua filmagrafia é a seguinte: "Brick and Mirror / Khesh va Ayeneh" (1965), "Kaiser" (1969), "The Cow" (1969), "The Curse" (1973), "Prince Ehtedjab" (1974), "Brefts pf Hope" (1977), "Kamalolmolk" (1983), "The Lead" (1988), "Honeymoon" (1992), "Khane'i Rooy-e Ãb" (2001), "Abadan" (2003), "Pot-e Siz'da'hom" (2005) e "Yek Bus-e Ku1chu1lu" (2005).
  Nascimento: Persa, Teerã, 26 de novembro de 1934. Morte: Teerã, 2 de abril de 2019.

SEYMOUR CASSEL
  Ator norte-americano que ganhou destaque na cena artística da década de 1960 em produções independentes e, especialmente, graças ao cineasta John Cassavetes. Em outro momento de sua carreira foi a vez de Wes Anderson oferecer-lhe uma oportunidade. Curiosamente era amigo do pai do guitarrista Saul Hudson da banda Guns N' Roses, foi de onde surgiu o nome artístico de Slash que o então jovem assumiu na época.
  Nascimento: Detroit, Michigan, 22 de janeiro de 1935. Morte: Los Angeles, 7 de abril de 2019, vítima da doença de Alzheimer.

BIBI ANDERSSON
  Atriz sueca que teve projeção a partir do lançamentos dos três filmes que fez com o cineasta Ingmar Bergman no desenrolar da década de 1950: "O Sétimo Selo", "Morangos Silvestres e Nãra Livet" - que lhe proporcionou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Consequentemente, Bibi teve as portas abertas entrar no mercado do cinema norte-americano, com oportunidades de trabalhar com diretores renomados como John Huston e Robert Altman e, também, com atores como Sidney Poitier e James Garner. Em 1996, publicou sua autobiografia: "Um Momento".
  Nascimento: Estocolmo, Suécia, 11 de novembro de 1935. Morte: Estocolmo, Suécia, 14 de abril de 2019.

STEVE GOLIN
  Produtor de cinema norte-americano. Sem nenhuma relevância para a nossa mídia, mas, em termos internacionais, era reconhecido por ser o fundador da Anonymous Content e Propaganda Films e, por outro lado, por ter vencido ao Oscar de Melhor Filme 2016 pela produção de "Spotlight", além de já ter sido indicado (anteriormente) pelos filmes "The Revenant" e "Babel".
  Nascimento: 6 de março de 1955. Morte: Los Angeles, 21 de abril de 2019, vítima de um câncer.

HANNELORE ELSNER
  Atriz e dubladora alemã com extensa carreira na TV e no cinema, mas uma completa desconhecida do público brasileiro, exceto pelos aficcionados por Sétima Arte. Depois de muitas décadas, já no século XXI, foi consagrada internacionalmente por sua personagem na película "Nenhum Lugar Para Ir" (2000), exibida no Festival de Cannes. A atriz foi agraciada com honrarias por sua atuação e engajamento social, segundo informações das agências.
  Nascimento: Burghausen, Alemanha, 26 de julho de 1942. Morte: Munique, Alemanha, 21 de abril de 2019.

JEAN-PIERRE MARIELLE
  Ator francês conhecido apenas por ter participado do longa-metragem "O Código Da Vinci" (2006), contracenando com o ator Tom Hanks.
  Nascimento: Paris, 12 de abril de 1932. Morte: Saint Cloud, 24 de abril de 2019.

CAROLINE BITTENCOURT
  Modelo e apresentadora de televisão que trabalhou na TV no programa Top Report, na TV Record no quadro "Sete Segredos", no Hoje em Dia e no Programa Amaury Jr. Teve uma única aparição no cinema em "Olga" (2004), dirigido por Jayme Monjardim.
  Nascimento: São Paulo, 13 de dezembro de 1981. Morte: Ilhabela, São Paulo, 28 de abril de 2019, vítima de afogamento enquanto entrou no mar para salvar seus cães de estimação.

JOHN SINGLETON
  Cineasta morte-americano que tem seus filmes bem conhecidos do público brasileiro. O primeiro concorreu ao Oscar de Melhor Diretor, "Donos da Rua / Boys N the Hood" (1991), estrelado por Cuba Gooding Jr. e Ice Tube, e o segundo, dispensa maiores apresentações, "Mais Velozes e Furiosos", o segundo filme da série de longas-metragens que tinha como estrelas os atores Paul Walker e Vin Diesel (neste filme de Singleton, o ator - Diesel - ficou de fora). O segundo filme, "Sem Medo no Coração / Poetic Justice" (1993), tinha no elenco a cantora Janet Jackson, a irmã do popstar Michael Jackson, e também, Tupac Shakur e Regina King. "O Massacre de Rosewood" (1997), trouxe ao cast nomes como John Voight, Don Cheadle e Ving Rhames, e na nova versão de "Shaft" (2000), contou com ninguém menos que os consagrados atores Samuel L. Jackson e Christian Bale. Já "Quatro Irmãos" (2005), atraiu para o elenco atores como Mark Wahlberg, o cantor rapper Tyrese Gibson e Josh Charles. Em "Sem Saída" (2011), escolheu como protagonista um dos astros da série Crepúsculo, Taylor Lautner e transformou Sigourney Weaver e Alfred Molina em coadjuvantes de luxo.
  Nascimento: Los Angeles, 6 de janeiro de 1968. Morte: Los Angeles, vítima de um AVC.

PETER MAYHEW
  Figura icônica para aqueles que cultuam filmes de ficção científica, especialmente a saga Star Wars, onde encarnava a personagem Chewbacca porque media cerca de 2 metros e 20 centímetros de altura. Trabalhou nos filmes "Star Wars - Uma Nova Esperança" (1977), "O Império Contra-Ataca" (1980), "O Retorno do Jedi" (1983), "A Vingança dos Sith" (2005) e, finalmente, "Star Wars: O Despertar da Força" (2015). Nos filmes seguintes da nova trilogia, a personagem Chewbacca seria interpretada por um novo ator.
  Nascimento: Londres, 19 de maio de 1944. Morte: Texas, Estados Unidos, 30 de abril de 2019, vítima de um ataque cardíaco.


MAIO 2019


ALESSANDRA PANARO
  Atriz italiana da ala jovem da geração 1950 / 1960, cujo apogeu ocorreu após o lançamento do longa-metragem "Lazzarella" (1957). Em sua filmografia destacam-se as seguintes produções: "Gli Innamoratti" (1955), Guardia, Guardia Scelta, brigadiere e maresciallo" (1956), "Poveri ma belli" (1957), "Belle ma povere" (1957), "Amore e Chiacchiere" (1957), "Totó, Peppino e le fanatiche" (1958), "Poveri millionari" (1958), "Cerasella" (1959), "Rocco e seus Irmãos", sucesso com Alain Dellon; "Le baccanti" (1961), "El hijo del capitãn Blood" (1962), "30 Winchester per El Diablo" (1965) e "La Madama" (1976). 
  Nascimento: Roma, Itália, 14 de dezembro de 1939. Morte: Genebra, 1 º de maio de 2019.

ANTUNES FILHO
  Registrado no cartório pelos pais com o nome de José Alves Antunes Filho, antes de se tornar um lenda e referência obrigatória do teatro brasileiro no ramo da direção, integrou a primeira geração de encenadores brasileiros, dissidentes do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), onde iniciou como assistente de direção por volta de 1952, tendo neste espaço desenvolvido trabalho com personalidades estrangeiras consagradas que inspiraram sua geração: Ziembinski, Adolfo Celi, Luciano Salce, Ruggero Jacobbi, entre outros, conforme informa o wikipedia (o que merece, em outro estudo, uma revisão das fontes que, neste turno, considero razoáveis). Em tempos que fazia parte de uma chamada "geração revolucionária", quando a esquerda brasileira parecia ser pura e a vanguarda da década 1960 e a direita era a principal "vilã" da história, Antunes investiu na inovação visual, politicamente socialista e engajada, com recursos cênicos anticonvencionais nunca antes experimentados, especialmente a partir do sucesso de "Macunaíma" (não filme de 1969 e sim a peça de teatro de 1978), montagem que encorajou realizadores posteriores. Com este trabalho, Antunes Filho se consagra como "o primeiro diretor a empreender uma obra dramatúrgica e cenicamente autoral".   
  Como este é um site sobre a cinema, para muitos, importa mesmo se informar a respeito de qual foi a participação do artista no gênero. Pois bem, Antunes Filho estreou no filme "Em Compasso de Espera" (1969), décadas mais tarde participou de documentários que ficaram, até então, incompletos. Entretanto, sua marca deixada no teatro brasileiro ficará para todo e sempre.
  Nascimento: São Paulo, 12 de dezembro de 1929. Morte: São Paulo, 2 de maio de 2019, vítima de câncer no pulmão.

JIMMY PIPIOLO

Ator e comediante de cinema e teatro. Ficou popular através dos filmes protagonizados pelo cantor Teixeirinha, entre os anos 1970 e 1980. Confira a reportagem publicada no blog no seguinte link: http://abibliadocinema.blogspot.com/2019/05/morre-jimmy-pipiolo-o-co-astro-dos.html

ALVIN SARGENT
  Roteirista norte-americano oscarizado, recebeu dois prêmios, o primeiro foi pelo filme "Julia" (1978) e o segundo pelo drama dirigido pelo ator Robert Redford, "Gente como a Gente" (1980). Sargent foi responsável por parte do sucesso da primeira trilogia do século XXI sobre o Homem-Aranha (o super herói da Marvel) que ficou sob o comando do cineasta Sam Raimi e da Sony Pictures.
  Nascimento: Filadélfia, Estados Unidos, 12 de abril de 1927. Morte: Seattle, Estados Unidos, 9 de maio de 2019.

PUA MAGASIVA
  Ator samoano, radicado na Nova Zelândia, desde os dois anos de idade. Era irmão do igualmente ator Robbie Magasiva. Sua filmografia é a seguinte: "O Outro Lado do Céu" (2001), "Aidiko Insane" (2001), "Sione's Wedding" (2006), "30 Dias de Noite" (2007), "Matariki" (2010), "Panic at Rock Island" (2011) e "Sione's 2: Unfinished Business" (2012). Apesar de trabalhos no cinema e na TV se tornou mais conhecido pelo seu trabalho na série "Powers Rangers: Tempestade Ninja", como a personagem Shane Clarke, o Ranger do Vento Vermelho.
  Nascimento: Apia, Samoa, 10 de agosto de 1980. Morte: Wellington, Nova Zelânida, 19 de maio de 2019.

LÚCIO MAURO
  Ator e humorista da velha guarda, em todas as esferas do entretenimento influentes do período que viveu, seja no teatro ou no rádio. Também, sem sombra de dúvida, uma das maiores lendas da TV Brasileira justamente por ter participado do pioneirismo da mesma. Era irmão do político paraense e radialista Laércio Wilson Barbalho, de tal forma, era tio paterno do político Jader Barbalho. É pai do ator Lucio Mauro Filho, que ficou famoso com a segunda versão da série A Grande Família e que interpretou Miéle na cinebiografia de Elis Regina.
  Apesar do humor simples e casual, escorado em esquetes, Lúcio Mauro tinha uma legião de fãs nas camadas mais populares, graças aos programas de grande audiência que trabalhou a partir da década de 1960, nas emissoras TV Rio, Tupi, Excelsior e TV Globo, esta sua última morada. No cinema, iniciou numa pequena ponta no longa-metragem "Terra sem Deus" (1963), no papel de um capanga; depois já teve uma personagem de destaque, o Zé das Medalhas, em "007 e 1/2 no Carnaval" (1966), fez outra pequena aparição em "O Rei da Pilantragem"(1968), daí deu uma grande pausa por causa da TV regressando apenas em "O Roubo" (1999) e em longa-metragens de grande circuito comercial como " Redentor" (2004). Dois anos depois atuou em "Cleópatra" (2006), " O Homem que Desafiou o Diabo" (2007), "Polairóides Urbanas" (2008), "Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito" (2008), "Feliz Natal" (2008), de Seltom Mello, "A Mulher Invisível" (2009), "Muita Calma Nessa Hora" (2010), "Vai que Dá Certo" (2013) e "Vai que Dá Certo 2" (2016).  
  Nascimento: Belém, 14 de março de 1927. Morte: Rio de Janeiro, 11 de maio de 2019.

PEGGY LIPTON
  Atriz, cantora e modelo norte-americana. Apesar de uma considerável trajetória no cinema, mas sem grandes momentos de atuação nessa área (pelo menos sob o ponto de vista da crítica), a bela ficou mais focada na TV (onde até foi indicada para alguns prêmios) e na música (o pop juvenil dos anos 1960). Inicialmente, Peggy deslanchou como modelo em trabalhos arranjados pelo seu pai em Nova York deixando para trás os tempos que se criou com os irmãos em Long Island, o também ator Robert Lipton e Kenneth. Em 1964, a família fixou residência em Los Angeles, o que contribuiu para com uma aproximação com o mundo artístico e uma futura influência do futuro movimento hippie. Aos 15 anos se tornou uma contratada da Agência Ford Models e, assim, pode progredir profissional e emocionalmente (anos atrás havia sido molestada sexualmente pelo tio). Enfim, teria uma vida repleta de badalação e novas amizades que contribuiriam para a superação dos seus traumas e inquietações pessoais.      
  Em sua nova fase em Los Angeles, fechou compromisso profissional com a Universal Studios e obteve relativo êxito em participações nas séries de TV "Bewitched", "Mr. Novak", "The Alfred Hitchcock Hour" e "The John Forsythe Show". Tudo isso rendeu novos trabalhos em séries, em especial, quando foi escolhida para encarnar a personagem Julie Barnes, uma hippie lindissima oriunda de uma lar desajustado que estava quase entrando no caminho do crime até ser resgatada para se tornar uma "policial disfarçada", na série dramática The Mood Squad, exibida pela Rede ABC entre 1968 e 1973. Surpreendentemente, Julie Barnes lhe rendeu quatro indicações para o prêmio Emmy do Primetime de Melhor Atriz em série dramática e quatro indicações para o Globo de Ouro de Melhor Atriz em série dramática (que resultou em uma vitória em 1970). Vale dizer que o visual influenciou muito em sua popularidade: magra com cabelo longo liso e loiro acinzentado, trajada de mini-saias, calças flare e acessórios "love beads". O comportamento também, tanto que, Peggy virou um símbolo da cultura hippie.
  No pop juvenil, Peggy ficou famosa como cantora, através de três de seus singles na Billboard charts: "Stone End" (número 121 na Bubbling Unde Hot 100 de 1968, em seguida um sucesso para Barbra Streisand em 1970) e o não menos relevante "Lu" (lançado no mesmo ano), ambos compostos por Laura Nyro. Sua música "Wear Your Love Like Heaven" (1970) foi elaborada por Donovan. Em tempo: "Stoney End" integrou seu álbum de 1968, Peggy Lipton (Lou Adler / Ode Records), que ganhou um lançamento em CD em 29 de julho de 2014 pela Real Gone Music, onde outros singles ganharam o mesmo destino incluindo um material inedito (19 faixas na soma geral). Uma curiosidade: Peggy Lipton está creditada como uma co-autora do hit "L. A. Is My Lady", de Frank Sinatra, em 1984.                
  Entre muitos relacionamentos fracassados com homens problemáticos ou vicíados, teve a chance de casar com o consagrado músico e compositor Quincy Jones. Por volta de 1974, época da ressaca do movimento hippie, ela deu uma pausa na carreira de atriz, na intenção de se reconectar a sua família (com exceção de um período a frente, quando aceitou atuar no longa-metragem televisivo "The Return of the Mod Squad", exibido em 1979). Da sua união conjugal com Jones, ela teve duas filhas, Kidada Jones e Rashida Jones, que praticamente seguiram seus passos tornando-se atrizes. Peggy Lipton e Quincy Jones terminaram o casamento em 1990. Entretanto, dois anos antes, Peggy tinha retornado a sua principal profissão. Ela atraiu todos os olhares do público remanescente devido ao seu papel (Norma Jennings) na série de televisão "Twin Peaks" (1990-1991). Também foi escalada para programas de TV e filmes, além do bônus de atuar em personagens recorrentes em "Popular", "Alias" e "Crash".
  Finalmente, aqui, eis a sua filmografia: "Blue" (1968), "War Party" (1988), "I'm Gonna Git You Sucka" (1988), "Kinjite: Desejos Proibidos" (1989), com Charles Bronson; "Fatal Charm" (1990), "True Identy" (1991), "Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer" (1992), "O Mensageiro / The Postman" (1997), este dirigido e estrelado por Kevin Costner; "The Intern" (2000), "Skipped Parts" (2000), "Jackpot" (2001), "Twin Peaks: The Missing Pieces" (2014), com cenas deletadas; e "A Dog's Purpose" (2017).
  Nascimento: Nova York, Estados Unidos, 30 de agosto de 1946. Morte: Los Angeles, Estados Unidos, 11 de maio de 2019, vítima de câncer.

MACHIKO KYÕ
  Atriz japonesa que iniciou carreira nos anos 1950, indo trabalhar para o mestre (diretor) Akira Kurosawa em "Rashomon", filme premiado no Festival de Cinema de Veneza e pegou de surpresa o público com sua narrativa não-linear. Participou de várias produções nipônicas e interpretou uma jovem gueixa em "Casa de Chá em Luar de Agosto" (1956), em companhia dos atores Marlon Brando e Glenn Ford, pelo qual foi nomeada ao Prêmio Globo de Ouro.
  Nascimento: Osaka, Japão, 25 de março de 1924. Morte: Tóquio, Japão, 12 de maio de 2019, vítima de insuficiência cardíaca, aos 95 anos de idade.

DORIS DAY
  Atriz de cinema e cantora popular cujo o sucesso marcou toda uma geração, entre os anos 1950 e 1960. Aliás, o êxito só bateu em sua porta quando estava prestes a completar 30 anos de idade, porém, passou uma imagem juvenil por muito tempo. Uma artista que foi moda e rendeu imitações. Era o protótipo da moça virgem (ou que havia casado de tal maneira), uma realidade bastante distante da vida pessoal e, até mesmo, de alguns personagens que foram para as telas.
  Na condição de cantora, assumiu os vocais de Big Bands durante 1939, mas alcançou notoriedade a partir do lançamento da gravação "Sentimental Journey", ainda em 1945. Para isso, teve que sair da Les Brown & His Band of Renown para se dedicar a uma carreira solo. Doris Day pode ser considerada um dos maiores fenômenos de sua época e do próprio século XX. Afinal, ela gravou nada menos que 650 músicas entre 1947 e 1967.
  A grande maioria dos filmes que protagonizou foram campeões de bilheteria, trabalhou demonstrando versatilidade em musicais, dramas e comédias, principalmente depois firmar parceria com o então galã Rock Hudson, especialmente em "Confidências À Meia-Noite" (1959). Trabalhou com diretores respeitados pela crítica tais como Alfred Hitchcock, Frank Tashlin e Michael Curtiz. O sucesso foi tão abrangente que ela foi convidada pela CBS para comandar um programa, o "Doris Day Show" (1968-1973). Cinema, TV e rádio. Sua consagração atingiu todos os padrões de comunicação da época.     
  Sua filmografia básica é a seguinte: "Thou Shalt Noy Kill" (1939), "Lady Be Good" (1941), "A Woman's Face" (1941), "Romance em Alto-Mar" (1948), "It's a Great Feeling" (1949), Meus Sonhos te Pertencem" (1949), "Êxito Fugaz" (1950), "Tea of Two" (1950), "Conquistando West Point" (1950), "Aviso de Tempestade" (1951), "Lullaby of Broadway" (1951), "Starlift" (1951), "On Moonlight Bay" (1951), "Sonharei com Você" (1951), "Combinação Invencível" (1952), "April em Paris" (1952), "Ardida como Pimenta" (1953), "By the Light of The Silvery Moon" (1953), "Lucky Me" (1954), "Ama-me ou Esquece-Me" (1955), "Julie" (1956), "O Homem que Sabia Demais" (1957), "The Pajama Game" (1957), "Teacher's Pet" (1957), "The Tunnel of Love" (1958), "It Happened to Jane" (1959), "Confidências à Meia-Noite" (1959), "Please Don't Eat the Daisies" (1960), "Teia de Renda Negra" (1960), "Volta Meu Amor" (1961), "Carícias de Luxo" (1962), "A Mais Querida do Mundo" (1962), "The Thrill of It All" (1963), "Move Over, Darling" (1963), "Não Me Mandem Flores" (1964), "Favor Não Incomodar" (1965), "A Espião de Calcinhas de Renda" (1966), "Every Girl's Dreams for Ever" (1966), "The Balad of Josie" (1967), "Capricho" (1967), "Where Were You When the Lights Went Out?" (1968) e "With Six You Get Eggroll" (1968).
   Prêmios: Grammy Life Time Achievement Award e Legend Award da Society of Singers. Chegou a ser indicada a estatueta (o Oscar) de Melhor Atriz (1960), e, ganhou o Prêmio Cecil B. DeMille, por sua dedicação a indústria do entretenimento (1989). Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente George W. Bush (2004) e Achievement Award da Los Angeles Film Critics Association (2011).
  Nascimento: Cincinnatti, Estados Unidos, 3 de abril de 1922. Morte: Carmell Valley, California, Estados Unidos, 13 de maio de 2019, vítima de uma pneumonia, aos 97 anos de idade.

TIM CONWAY
  Comediante, escritor, roteirista, filantropo, cantor, dançarino, dublador, produtor cinematográfico e cineasta norte-americano. Conhecido apenas do público da América do Norte, em destaque pelo programa The Carol Burnett Show.
  Nascimento: Willoughby, Estados Unidos, 15 de dezembro de 1933. Morte: Los Angeles, 14 de maio de 2019, vítima de hidrocefalia de pressão normal.

ANNA UDVARDY
  Produtora cinematográfica húngara. Desconhecida do grande público e seu único êxito internacional foi o prêmio do Oscar de Melhor Curta-Metragem em live action por "Mindenki" (2017). Confira sua filmografia navegando pelas plataformas digitais.
  Nascimento: Budapeste, Hungria, 1949. Morte: Hungria, 23 de maio de 2019, aos 70 anos de idade.

LADY FRANCISCO
  Atriz brasileira muito popular na televisão e com passagens pelo cinema, em alguns casos em filmes de pornochanchada. Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, começou a atuar em novelas a partir de 1972, em "Jerônimo, o Herói do Sertão", na TV Tupi. Estreou na Rede Globo na novela "Cuca Legal" (1974), posteriormente vieram sucessos como "Pecado Capital" (1975), "O Feijão e o Sonho" (1976), "Escrava Isaura" (1976), "Locomotivas" (1977), "O Pulo do Gato" (1978), "Pecado Rasgado" (1978), "Marrom Glacê" (1979), "Baila Comigo" (1981), "Louco Amor" (1983), "Transas e Caretas" (1984), "Barriga de Aluguel"(1990), "Explode Coração" (1995), entre outras. Também atuou em séries como "Plantão de Polícia" (1979) e programas humorísticos como "Os Trapalhões" (1979-1982).
  Sua carreira no cinema foi marcada pelos seguintes filmes: "Um Varão Entre as Mulheres" (1974), "As Loucuras de Um Sedutor" (1975), "As Deliciosas Traições do Amor" (1975), "O Padre que Queria Pecar" (1975), "O Roubo das Calcinhas" (1975), "Com as Calças na Mão" (1975), "O Crime do Zé Bigorna" (1977), "Lucio Flávio, O Passageiro da Agonia" (1977), "Desejo Violento" (1978), "Os Melhores Momentos da Pornochanchada" (1978), "Os Foragidos da Violência" (1979), "O Preço do Prazer" (1979), "As Viúvas Precisam de Consolo" (1979), "Uma Estranha História de Amor" (1979), "Rapazes da Calçada" (1981), "Anjos do Sexo" (1981), "Profissão Mulher" (1982), "Punk's, Os Filhos da Noite" (1982), "Aguenta Coração" (1984), "Amenic, Entre o Discurso e Prática" (1984), "O Verdadeiro Amante Sexual" (1985), "Sexo Selvagem dos Filhos da Noite" (1987), "A Casa Errada" (2010), "Ódio" (2017), nunca lançado nos cinemas; e "Goitaca" (2017).
  Sobre a atriz leia a matéria publicada neste blog em 25 de maio de 2019 e, também, o programa de rádio web sobre a morte da atriz, postado no canal no you tube de Emerson Links, com a participação especial de Fernanda de Jesus.
  Nascimento: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 7 de janeiro de 1935. Morte: Rio de Janeiro, capital, Brasil, em 25 de maio de 2019, quando foi declarada a falência de múltiplos órgãos, decorrente de isquemia enteromesentérica.

CARMINE CARIDI
  Ator norte-americano de cinema e televisão desconhecido do grande público brasileiro, mas com algumas aparições de relativo destaque, mas em filmes consagrados tais como "O Poderoso Chefão Parte II" (1974), no papel de Carmine Rosato, e em "Poderoso Chefão Parte III" (1990), na personagem Albert Volpe. Em resumo, atuou como o detetive Vince Gotelli na série de TV, "NYPD Blue" (1993-1999).
  Nascimento: Nova York, Estados Unidos, 23 de janeiro de 1934. Morte: Los Angeles, Estados Unidos, 29 de maio de 2019, vítima de pneumonia, aos 85 anos de idade.


JUNHO DE 2019


FLORA DIEGUES
  Atriz, roteirista e diretora brasileira. Filha da união do casal Carlos Diegues (Cacá) e Renata Almeida Magalhães, emergiu como atriz no longa-metragem "Tieta do Agreste" (1996). Em sua curta carreira trabalhou, também, na TV: "Só Garotas" (2014), "Questão de Família" (2015), "Além do Tempo"(2015), "Sob Pressão" (2017) e "Deus Salve o Rei" (2018).
   Além de trabalhar no teatro, teve sua última passagem pelo cinema em "O Grande Circo Místico" (2017), dirigido pelo próprio pai. 
  Nascimento: Rio de Janeiro, capital, Brasil, 23 de setembro de 1984. Morte: Rio de Janeiro, 2 de junho de 2019, vítima de um câncer no cérebro.

SÔNIA GUEDES
  Atriz brasileira formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo em 1967 em Artes Cênicas, e em canto e piano pelo Conservatório Musical de Santo André, mas, estreou na televisão, visto que, era a maior mídia em ascensão especialmente por integrar o programa Vila Sésamo, da TV Globo, em 1972, em bem adiante, participou do seriado "Malu Mulher", estrelado por Regina Duarte. Mais tarde, trocou de emissora indo trabalhar no SBT na novela "Razão de Viver" (1983), retornando a Globo em "De Quina pra a Lua" (1985), numa participação especial, e em "Barriga de Aluguel" (1990), em um papel fixo. Seguiu fazendo muitas novelas de TV e teatro. É considerada uma das fundadoras do CPC (Centro Popular de Cultura) e do GTC (Grupo Teatro da Cidade de Santo André). Décadas depois já com a carreira consolidada ganhou uma biografia, "Sônia Guedes - Chá das Cinco", escrita por Adélia Nicoleti.
  Atuou em poucos filmes. Ei-los: "Noite em Chamas" (1977), "A Hora da Estrela" (1985), "Corpo" (2007), "Antes que Seja Tarde" (2007), "Histórias que Só Existem Quando Lembradas" (2012), "A Navalha do Avô" (2013), "O Circo da Noite" (2013) e "Amor no Divã" (2016).
  Nascimento: Santo André, São Paulo, Brasil, 22 de novembro de 1932. Morte: São Paulo, 3 de junho de 2019.

SERGUEI
  Cantor de rock. (Veja as reportagens publicadas no blog A BÍBLIA DO ROCK). Filmografia oficial: "Toda a Vida em Quinze Minutos" (1954) e "Serguei, O Último Psicodélico"(2016). Aqui não foram creditadas as produções amadoras que o roqueiro participou. 
  Nascimento: Rio de Janeiro, Brasil, 8 de novembro de 1933. Morte: Volta Redonda, 7 de junho de 2019.

LAFAYETTE GALVÃO
  Ator, dublador e roteirista brasileiro. Com algumas passagens pelo cinema, escreveu e atuou na novela "Sinhazinha Flô" (1977), na TV Globo. Foi visto pela última vez no seriado Malhação ID (2009). O primeiro filme que trabalhou foi "Essa Gatinha é Minha" (1966), estrelado pelo cantor Jerry Adriani; em seguida participou de "O Adorável Trapalhão" (1967), depois fez "Luz, Câmera, Ação" (1976), "O Grande Desbum" (1978) e "O Namorador" (1978). Nunca conquistou um papel de protagonista, mas deixou aquele saldo final de dever cumprido.
  Nascimento: Pouso Alegre, Minas Gerais, Brasil, 12 de julho de 1931. Morte: Rio de Janeiro, capital, Brasil, 7 de junho de 2019, vítima de complicações de uma sépsis pulmonar, aos 87 anos de idade.


RUBENS EWALD FILHO
  Jornalista, crítico de cinema, roteirista, ator e diretor teatral brasileiro. Escreveu novelas e dicionários sobre cinema e filmes, participou de algumas produções de cinema como ator, mas, aos olhos do grande público ficou conhecido como comentarista da noite do Oscar na Rede Globo de televisão e por suas críticas em jornais e revistas especializadas de circulação nacional.
  Nascimento: Santos, São Paulo, Brasil, 7 de março de 1945. Morte: São Paulo, 19 de junho de 2019.      




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